
Denúncias dizem que para o preso mudar de ala ou ter algumas outras regalias dentro da penitenciária ele precisava pagar o dízimo para os integrantes da IURD. Policiais estiveram vistoriando o local para encontrar provas e agora o MPE vai seguir com as investigações que iniciaram com a denúncia de um presidiário que afirmou ter ficado de “castigo” por não ter dinheiro.
Essa testemunha afirmou que quem não pagasse o dízimo ficava isolado na “Ala dos Evangélicos”, sendo colocado de lado e sem ter as mordomias que os outros detentos possuem.
Até o momento o Ministério Público comprovou que o dízimo era realmente cobrado e quem estivesse em dia com o pagamento se tornava “intocável”, podendo fazer de tudo, como se estive em casa. Eles poderiam assistir televisão, filmes, tomar água gelada, ter boas comidas e outros.
Para o promotor de Joelson de Campos Maciel, que deu entrevista para o programa MT TV, filiada da Rede Globo, o trabalho ministerial dentro dos presídios não é vetado, mas a igreja não pode cobrar o dízimo dos presidiários. “A igreja que tem que ajudar o preso e não o preso que tem que ajudar a igreja”.
Assista reportagem:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.