Pastor larga esposa para ficar com o cunhado e quer a guarda dos filhos

Pastor larga esposa para ficar com o cunhado e quer a guarda dos filhos
Um caso no mínimo inusitado chamou a atenção dos 78 mil habitantes de Cacoal-RO. Um homem de 36 anos separou-se de sua esposa de 23 anos para ‘casar-se’ com o cunhado de 38.
Flávio Serapião Birschiner estava casado há dois anos com Ana Paula Rochinha Birschiner.
O casamento parecia um conto de fadas até aparecer Pedro Rochinha Siqueira, irmão de Ana Paula, e até então melhor amigo e único confidente.
Pedro Rochinha era conhecido na comunidade de Jardim Clodoaldo como um pastor íntegro e milagreiro. Em seus testemunhos se apresentava como ex-homossexual, e creditava ao espírito santo a reorientação de seu desejo sexual.
Ele que por oito anos se apresentou em boates gays sob o pseudônimo de Shirley Mac Lanche Feliz, depois de convertido virou o Pastor Rochinha. Com fama nacional por muitas vezes comparecer na qualidade de debatedor de temas ligados a ‘Religião & Sexualidade’ em programas de TV.
Ana Paula acredita que seu casamento se desfez pela constante recusa em praticar sexo anal com o marido. Ela revela que “ele era obcecado por sexo anal”.
Ela ainda afirma que confidenciou isso ao irmão, que a apoiou.
Ana Paula acha que seu irmão se valeu desta informação para oferecer ao marido um diferencial competitivo.
Flavio deu entrada na justiça em um pedido de guarda definitiva dos filhos gêmeos por acreditar que “é melhor um filho ser criado pelo pai e pelo tio do que por uma mãe solteira”.
Fonte: gospel+
Atualização: Foi apurado que a notícia pode não ser verdadeira. Apesar de grandes portais gospel e sites ligados a igrejas evangélicas terem publicado a notícia, é provável que ela tenha sido retirada de um blog de notícias falsas. Apesar da apuração, o Portal Correio, fonte da notícia publicada no Gospel+, afirma que a notícia é verdadeira.
O Portal Correio é do grupo de comunicação Correio e o braço online do jornal de mesmo nome, um dos principais veículos de comunicação do nordeste e conhecido pela credibilidade e por ser afiliado ao Grupo Record.

: Dos anos 60 a Justin Bieber cristãos fazem sucesso na música secular


O fenômeno da música adolescente Justin Bieber é, sem dúvida, o cristão mais popular do mundo. Nas entrevistas, ele fala sobre ter crescido em uma família evangélica, como ele ora várias vezes ao dia, sua crença em anjos e sua oposição ao aborto.
No entanto, você não vai ouvir o astro pop falar muito sobre a fé em suas canções. Apenas a música Pray quebra esse regra. Em parte isso pode ser escolha dele, mas também é reflexo da divisão entre o secular e o sagrado na música pop. Apesar de ser um raro ponto de luz em uma indústria que enfrenta dificuldades, a música com conteúdo religioso explícito sempre foi separada da música pop não-religiosa pelas rádios e pelo público. Tanto que recebeu até um nome que a distingue: música cristã contemporânea.
Mas não foi sempre assim. Durante a maior parte da história da música pop, temas religiosos tinham seu lugar no topo das paradas. Essa presença foi mais claramente sentida no final dos anos 1960 e início dos 1970. Nas décadas seguintes, com a politização crescente da fé no país, temas religiosos tornaram-se uma espécie de “zona proibida” para os músicos seculares americanos. Como são eles que ainda produzem as músicas que dominam as paradas do mundo todo, esse pensamento se tornou global.
Músicas com conteúdo religioso, sobretudo cristãos, sempre foram temas comuns. Em “A Hard Rain’s Gonna Fall” (1963) Bob Dylan apresentava um tom apocalíptico, como fez Barry McGuire no hit “Eve of Destruction”, dois anos depois. Não por coincidência, ambos posteriormente declararam ter nascido de novo. McGuire em 1971 e Dylan em 1978.
Na mesma época surgiram canções ainda mais explícitas sobre o tema. O Velvet Underground lançou Jesus, regravação do The Byrds de Jesus Is Just Alright, Simon and Garfunkel com Mrs. Robinson, James Taylor com Fire and Rain e Norman Greenbaum com Spirit in the Sky.
Algumas dessas músicas usavam um tom de sátira, sem um compromisso teológico profundo. Ainda assim, era difícil ignorar que Jesus tinha se transformado em um símbolo altamente ressonante para muitos jovens dos anos 1960.
Na virada para a década seguinte, tornou-se sucesso o chamado Movimento de Jesus, algo estranho e inesperado na contracultura da época. Logo jovens de todo o país ouviam sobre a Bíblia e abraçaram a Cristo como uma espécie de antepassado hippie, que usava cabelos compridos e barba, se identificava com os pobres e questionava a sociedade em que vivia. Eles se reuniam em cafeterias cristãs, encontraram abrigo em casas e grupos cristãos que ainda lembravam os hippies.
Esse novo fervor religioso resultou em o nome de Jesus voltar a conviver com a música popular. Lançado como álbum duplo em 1970, o musical Jesus Christ Superstar chegou à liderança dos mais vendidos, sendo posteriormente adaptado para o teatro e para o cinema. Escrito originalmente para uma tese de mestrado, o musical Godspell também foi sucesso na Broadway em 1971. No mesmo ano, foi lançado o álbum conceito de Marvin Gaye, What’s Going On, encharcado de temas espirituais, incluindo referências a Jesus.
O Movimento de Jesus e sua música influenciaram a música tocada em igrejas, adaptando o ritmo que agradava aos mais jovens. Surgia então um novo tipo de “música de louvor”, congregacional e com a inclusão de instrumentos elétricos, bateria e a sonoridade do rock substituiu gradualmente a métrica dos hinos comuns nas igrejas.
Outra tendência se fortaleceu nas congregações cristãs recém-revigoradas das décadas de 1970 e 1980. Além da inovação litúrgica, essas igrejas ajudaram – às vezes intencionalmente, às vezes não – a consolidar posições conservadoras sobre questões emergentes na cultura de guerra, como a oração em escolas, aborto, direitos das mulheres, o casamento entre homossexuais e uma política externa agressiva.
Mesmo que uma grande parcela de seus membros já estava inclinada ao conservadorismo como reação aos extremos da cultura hippie, muitas vezes ocorreu um impulso com a força motivadora da música pop com temas religiosos. Na verdade, a música popular cristã é um componente crítico do novo conservadorismo. Um dos líderes da direita cristã na política atual, Mike Huckabee, chegou a liderar uma banda chamada Capitol Offense.
Aos poucos, essa música cristã contemporânea tornou-se mais diversificada no estilo e experimentou sucesso comercial. A chamada Geração X e seus sucessores cresceram cantando música cristã contemporânea durante o culto. Criou-se um nicho de mercado específico.
O resultado foi um maior distanciamento entre música secular e religiosa. Atualmente, evangélicos podem ouvir músicas cristãs bem produzidas, disponíveis em todas as nuanças da música popular, não precisando “depender” de artistas seculares. Depois dos anos 1980′s, a convergência ainda maior do cristianismo evangélico com a política de direita fez artistas seculares evitarem referências religiosas, pois isso assustaria seu público principal.
Curiosamente, hoje em dia é Lady Gaga que parece trilhar um retorno ao pop com referências religiosas. Seu novo álbum traz canções como “Born this way” e “Judas”, que citam, respectivamente, Deus e Jesus. Mesmo que isso não signifique o fim do racha entre o religioso e o secular na música pop, é curioso que seja preciso alguém controversa como Lady Gaga para trazer o cristianismo de volta às paradas.
Fonte: gospel+

Novo clipe de Lady Gaga “inspirado” na Bíblia tem Jesus e os 12 apóstolos como gangue de motoqueiros


A cantora Lady Gaga divulgou nesta quinta-feira(5) o seu novo clipe “Judas”, segundo single do novo álbum da cantora, intitulado Born This Way, que chega ao mercado em 23 de maio.
O clipe possui uma inspiração bíblica, com Jesus e seus 12 discípulos sendo retratados como uma gangue de motociclistas. Gaga interpreta Maria Madalena enquanto que Judas é encarnado pelo ator Norman Reedus, da série Walking Dead.
Em entrevista, Gaga explicou que quando diz que se apaixonou por Judas na música, ela se refere às mulheres que sempre se apaixonam “pelo cara errado.”
O novo single da artista já esta causando polêmica entre grupos religiosos. Bill Donahue, presidente da Liga Católica pela Religião e Direitos Civis, afirma que no meio de tantas pessoas talentosas aparece logo Lady Gaga, uma pessoa, na sua opinião, irrelevante. Bill ainda questiona se este é o único meio de potencializar a performance da cantora. A cantora insistiu que seu vídeo não diz respeito a questões religiosas e sim sociais. “Eu não vejo o vídeo como uma crítica religiosa. Eu o vejo como uma crítica social. Eu o vejo como uma crítica cultural. É uma metáfora. Não pretendo dar lições bíblicas”.
Alvo de muitas críticas, a performance de Gaga em “Judas”, vem sendo comparada com as de Madonna. Fãs se dividem afimando que Madonna não criou o mundo e sua fase já passou, enquanto os adeptos de Madonna comentam que Lady Gaga apelou para religião.

Entrevista ao Fantástico

Lady Gaga em entrevista ao Fantástico pelo apresentador Zeca Camargo falando sobre a polêmica música Judas, neste domingo, falando que “todo mundo tem um Judas dentro de você.”
“Ele é uma figura bíblica ligada a uma grande traição. E eu uso essa imagem para falar de coisas que te oprimem. Pessoas drogas, rebeldia, você precisa perdoar o Judas dentro de você para seguir adiante.”
E completou dizendo que acredita que“Todo mundo tem um Judas dentro de si.”
Gaga disse que foi criada na religião católica e “Madalena sempre foi uma mulher importante para mim.”
E ainda revelou que “quando oro, não oro para um deus homem. Eu penso em uma figura feminina. Oro pensando em minha mãe, em mulheres de minha família, em Maria Madalena…”
Apesar de sua criação católica, Gaga afirmou que seus fãs são seus maiores valores.
“Eles são tudo para mim. Antes de dormir, eu olho para o teto e penso em como agradá-los cada vez mais.”
Perguntada se ela não está criando polêmica de propósito, Gaga confessou que precisa fazer isso. “Eu não posso escrever um música sobre o que me fizeram acreditar na infância e negar os meus sentimentos. Seria um crime contra a minha visão artística e contra meus fãs.”
E perguntada sobre o que seria dos seus fãs se ela resolvesse deixar de fazer shows, ela disse que “vocês me verão por alguns anos, mas não para sempre.”
Em uma entrevista recente com a E! Online, publicação norte-americana, Gaga confessou que a canção é uma metáfora sobre perdão e traição, mas que se trata mais de ex-namorados, traição do que reprovações bíblicas.
“Isso é realmente o que o vídeo é, é uma metáfora para o perdão e traição e as trevas sendo um dos desafios da vida em vez de ser um erro,” disse ela a Giuliana Rancic.
Na entrevista, a artista disse que em sua visão para o single, não acreditava que o bíblico Judas não era realmente um mau caráter no fim das contas, mas alguém que não foi bem compreendido pelo mundo e uma parte de uma profecia global.
“Eu realmente não vejo o vídeo como uma instrução religiosa. Eu vejo isso como uma afirmação social. Eu vejo isso como uma afirmação cultural,” disse ela, ressaltando depois que respeitava as crenças de todos.
Fonte:gospel+

Fim do Mundo: Fiéis deixam seus empregos para aguardar o arrebatamento


Fim do Mundo: Fiéis deixam seus empregos para aguardar o arrebatamento
De acordo com a teoria de Harold Camping, o fundador da Family Radio, faltam doze dias para o fim do mundo. De acordo com ele no dia 21 de maio por volta das 6 horas na Orla do Pacífico, haverá um grande terremoto em cada fuso horário, como nunca houve na história da Terra e depois de 153 dias o universo será destruído para sempre.
Os seguidores da Family Radio estão usando esses últimos dias para alertar as pessoas sobre o dia do juízo final e também para gastar tudo o que juntaram e até mesmo alguns já largaram seus empregos esperando pelo fim.
Haubert, um consultor financeiro de 33 anos e seu amigo o empresário Kevin Brown são algumas dessas pessoas que deixaram seus trabalhos e agora passam o dia colando cartazes e distribuindo folhetos para tentar convencer seus amigos e familiares que o Julgamento Final está próximo.
Brown acredita que quem não for arrebatado no dia 21 terá dias horríveis aqui na Terra.  ”Os verdadeiros crentes em Cristo serão arrebatados. Os demais experimentarão mais horror que o das histórias de terror. O pior de tudo isso é que não haverá mais salvação nesse momento”.
A Family Radio vem divulgando o final do mundo baseado nos estudos de  Camping, 89 anos, que já havia previsto o final do mundo para 6 de setembro de 1994. Os novos estudos do líder dizem que no dia 21 de maio completam-se exatos 7.000 anos após o dilúvio.
Não foi só o emprego que o empresário deixou para traz, Brown é casado e tem filhos pequenos, mas sua esposa não acredita nessa profecia e eles acabaram se separando. “Deus diz que não podemos amar o marido, a mulher ou os filhos mais do que a ele. É um teste. Existe uma provação que os crentes estão passando agora. É como um fogo ardente,” diz o jovem.
O casal Adrienne Martinez e Joel também largou tudo para esperar pelo arrebatamento. Eles moravam e trabalhavam em Nova York, mas depois de ouvirem as mensagem da Family Radio em 2009 decidiram largar seus empregos e passar seus últimos dias com a filha de dois anos em Orlando.
Agora, passam seus dias lendo a Bíblia e distribuindo panfletos. “Organizamos nosso orçamento, estamos gastando nossas economias. Depois do dia 21 não precisaremos mais de dinheiro”, explica Adrienne.
Os fiéis de Harold Camping  não acreditam que a previsão esteja errada mais uma vez e não contam com a possibilidade de estarem vivos no dia 22 de maio. “Temos certeza que vai acontecer. Não há plano B”, explica o líder.
Mas há quem tema acordar no dia seguinte, pois significará que foi deixado para trás e que irá para o inferno. “Se eu acordar aqui dia 22 é porque não fui salvo e vou para o inferno. Não quero ir para lá”, teme Brown.
Fonte: Gospel Prime
Com informações Pavablog

Adoração Tche: Bar gospel faz sucesso no Rio Grande do Sul
A cidade de Santo Ângelo recebeu no começo de abril o primeiro pub gospel do Rio Grande do Sul, o Shaddocks Gospel, que tem atraído olhares bastante curiosos do público.
A diferença entre esse estabelecimento com os outros bares que atraem os jovens da cidade é que no Shaddocks não é servido bebidas alcoólicas e as músicas que ecoam no local não são os hits das rádios e sim canções cristãs.
Apesar disso os jovens estão se interessando pelo ambiente e os donos da casa, Thiago Castanho, 25, e Junior Cesar Flores, 22, já esperam reaver o dinheiro investido no pub dentro de um ano.
“Percebemos que um bar com essa temática teria espaço na região. E o público tem comprovado que não estávamos enganados,” explica Thiago.
Mas não são só evangélicos que estão frequentando a casa, jovens de outras religiões também aprovam o espaço. “Não somos de igreja, mas gostamos muito. O clima é agradável, acolhedor. Eu bebo pouco, então a ausência de álcool não incomoda”, diz Amanda Silva, 28, enquanto escuta o grupo Adoração Tchê acompanhada pelo namorado Diogo Marques Carvalho, 27.
Apesar de ser uma novidade no Rio Grande do Sul, bares gospel já são sucesso tanto em Nova York como em São Paulo e assim como essas outras, a iniciativa em Santo Ângelo tenta aproximar o público evangélico de um ambiente saudável onde eles possam se identificar.
“Não é só para quem é de igreja, é um local para quem quer sair com a família ou amigos, comer bem, se divertir, e, principalmente, para aqueles que não entendem a lógica da bebida ser sinônimo de alegria’, disse a biomédica Thalise Alves, 22, frequentadora do local.
Fonte: Gospel Prime
Com informações Clic RBS

Moda evangélica se moderniza e adere saias mais curtas


Não é só no consumo de CDs e livros que o mercado evangélico tem se destacado, o consumo de roupas e acessórios também tem chamado a atenção de lojas que estão se especializando para atender a esse público.
Como muitas denominações exigem o uso de saias, muitas mulheres evangélicas estão aderindo às tendências das passarelas e apostando em saias mais curtas, sejam elas justas ou soltinhas, de cintura alta, com rendas ou laços.
Membro de uma das igrejas mais tradicionais, a advogada Mari Scarparo, 33, da Congregação Cristã de Caieiras (Grande SP), conta que passou a aderir a looks mais modernos. “Há uns dez anos, usávamos vestuário de “senhora”. Hoje, uso as mesmas roupas da igreja em audiências e me sinto melhor com esse estilo moderno.”
De olhos nesses consumidores a loja Monia, inaugurada em 1978, nos últimos dez anos passou a atender só evangélicos. “Hoje, nossos produtos seguem tendências”, diz Alexandre Iones, um dos responsáveis.
A estilista Mara Jager, 33, montou há dois anos uma marca para evangélicas, a Quinta da Glória, que busca atender aos membros de todas as denominações, desde as mais tradicionais até as neopentecostais. “As saias estão menos compridas. A evangélica quer se sentir bem, mas sem excessos”, diz a estilista.
Em São Paulo é fácil encontrar lojas voltadas para este público nos bairros do Brás e Bom Retiro, famosos pelo comércio de roupas. Nesses bairros o marketing dessas lojas começa na calçada com um panfleteiro promovendo o estabelecimento e tentando atrair evangélicas para sua loja.
A estratégia acaba chamando a atenção de outras clientes. “Compro em loja evangélica, mas sou católica. Roupa bonita independe de religião”, diz Flavia Schmidt para o jornal Folha de São Paulo.
Fonte: Gospel Prime
Com informações Folha

Bancada evangélica propõe lei para impedir casamento gay em igrejas evangélicas


Após o STF reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo, a bancada evangélica quer incluir na legislação um dispositivo para impedir que igrejas sejam obrigadas a celebrar cerimônias de casamento entre homossexuais. Para integrantes do movimento LGBT, a medida visa a tirar o foco da discussão sobre os direitos civis dos homossexuais.
O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), diz que a proposta visa a evitar constrangimentos para a religião. Ele afirma que a intenção é evitar a existência de decisão judicial que obrigue a realização de cerimônia. “Seria bom tornar isso explícito para evitar que algum juiz preconceituoso, atendendo a alguma demanda específica, possa dar uma sentença impondo uma ação dessa a alguma igreja.”
Campos afirmou que em Goiânia houve uma decisão liminar obrigando uma igreja evangélica a realizar casamento de pessoas que não seguiam a igreja e isso poderia acontecer também no caso de homossexuais. A frente presidida por Campos conta com 76 deputados e 3 senadores.
“Desespero.” O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), homossexual, diz que a proposta quer desviar o foco da discussão sobre os direitos civis. “Isso é desespero para jogar a opinião pública contra o direito civil. O direito é público, a fé é privada. Nenhum homossexual quer casar em igreja”, reiterou.
Wyllyse defende a aprovação de uma proposta de emenda constitucional para garantir o direito dos homossexuais ao casamento civil. Com isso, ressalta o parlamentar, as pessoas não precisariam mais recorrer à Justiça para ter direitos como de pensão, hereditariedade, tributários, entre outros.
A bancada evangélica quer esperar o detalhe da decisão do STF para saber a sua abrangência. Evangélico, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirma que é preciso ver qual a extensão do reconhecimento feito pelo Supremo para daí entender quais direitos foram estendidos.
Uma das dúvidas é se a adoção de crianças está ou não no âmbito da decisão. “Ainda tem muito oba-oba. Temos de conhecer o detalhe da decisão, é isso que vai nortear a ação do Congresso. Houve a decisão política do Supremo, mas precisa ver a natureza jurídica disso. O julgamento sequer acabou.”
Fonte: gospelprima